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INEP divulga dados do Censo Escolar 2024

  • Foto do escritor: Bloom
    Bloom
  • 12 de abr.
  • 2 min de leitura
Imagem: Agência Brasil
Imagem: Agência Brasil

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os resultados do Censo Escolar 2024, revelando um panorama detalhado da educação básica no Brasil. A pesquisa, que abrange escolas públicas e privadas, é essencial para a formulação de políticas públicas e o monitoramento do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).


Nós separamos alguns dos pontos importantes da pesquisa, e você confere a seguir:



📉 Queda nas matrículas e expansão da rede privada


O Brasil contabilizou 47,1 milhões de matrículas na educação básica — uma redução de 0,4% em relação a 2023.


A rede pública perdeu mais de 380 mil matrículas, enquanto a rede privada cresceu 1%, o que acende o alerta para possíveis fatores de evasão e migração.



👶 Educação Infantil: recuperação, mas ainda longe da meta


A pandemia afetou duramente as creches, mas houve crescimento de 36,2% na rede privada e 16,8% na pública entre 2021 e 2024. O atendimento escolar de crianças até 3 anos chegou a 38,7% em 2023. A meta do PNE é atingir 50% até 2025.


A rede privada responde por 33,1% das matrículas em creche, com destaque para os convênios com o poder público.


Imagem: Ninhos do Brasil
Imagem: Ninhos do Brasil

🏫 Ensino Fundamental: ampla cobertura, mas com desafios estruturais


O Ensino Fundamental ainda é o maior nível da educação básica, com 26 milhões de matrículas. 99,5% das crianças de 6 a 14 anos estão na escola, segundo o IBGE.


No entanto, apenas 15% dos alunos dos anos finais estudam em tempo integral, e a infraestrutura digital ainda é desigual — menos da metade das escolas tem acesso à internet adequada para ensino e aprendizagem.


🎓 Ensino Médio: crescimento e ampliação do tempo integral


As matrículas cresceram 1,5%, somando 7,8 milhões. Quase 1 em cada 4 alunos da rede pública está em tempo integral (24,2%), mostrando avanço, mas ainda aquém da universalização proposta pelo Novo Ensino Médio.


A rede estadual concentra 83,1% das matrículas, e apenas 3,1% estão na rede federal, que, mesmo pequena, apresenta melhores indicadores de infraestrutura.




O Censo Escolar é um termômetro das desigualdades, avanços e desafios da educação brasileira. Ele revela que, embora estejamos próximos à universalização em alguns níveis, persistem obstáculos profundos ligados à infraestrutura, equidade, tempo integral e qualidade — especialmente para as populações mais vulneráveis.


Educadores, gestores e formuladores de políticas públicas precisam usar esses dados como ferramenta estratégica de ação, e não apenas como diagnóstico.


Os documentos completos e a apresentação feita pelo INEP, você pode acessar, clicando aqui.

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